5 de dezembro de 2023
Primeiramente, é importante destacar que cada nação tem suas regras de como comprovar renda para estudar na Europa. Essas condições são válidas para brasileiros que não possuem cidadania europeia e desejam realizar cursos de média a longa duração.
Ademais, essas exigências variam de acordo com o modo como o estudante chega no país estrangeiro: sozinho, em casal ou em família. Também influenciam no montante a ser comprovado o tipo e a durabilidade do curso.
Além disso, a finalidade dessas condições é garantir que os estudantes apresentem recursos financeiros suficientes para uma estadia com bem-estar no país. Por isso, é necessário comprovar renda para assegurar moradia, alimentação, seguro saúde, deslocamentos e despesas pessoais gerais durante todo o período.
Neste artigo, trazemos as condições para comprovar renda para estudar em cada um dos países abaixo, confira:
Existem várias formas de comprovar renda para estudar na Alemanha.
A forma mais comum é a Sperrkonto, ou Conta Bloqueada, em que se comprova o valor de € 11.280 por ano de estudo no país. Para isso, é necessário abrir conta bancária em um banco alemão autorizado pelo governo — como Fintiba e Expatrio – com depósito mínimo do valor mencionado. Ao longo do ano, enquanto estiver no país, o estudante poderá retirar, no máximo, € 940 por mês.
No entanto, algumas cidades alemãs como Berlim e Hamburgo aceitam extratos bancários dos pais ou guardiões do estudante como comprovação, sendo solicitados € 5.640. Já outras cidades podem exigir como garantia os € 5.640 para cursos de 6 meses e € 11.280 para 1 ano.
Outrossim, apresentar um patrocinador ou sponsor também é uma forma de comprovar renda. Nessa modalidade, a pessoa que pode ou não ter parentesco legal apresenta uma renda mínima que varia conforme a cidade e se responsabiliza pela permanência do estudante. Para saber o valor exato solicitado pelo Departamento de Estrangeiros da cidade desejada, pesquise no Google o termo Verpflichtungserklärung + o nome da cidade.
E, por fim, uma forma de comprovar renda é trabalhando, o estudante pode trabalhar 20h semanais e o cônjuge até 40h semanais, não ficando isentos de apresentar alguma das outras formas de garantia. Nesse caso, pode-se dar entrada ao visto de reunião familiar, sendo exigidos ainda a conta bloqueada e os valores de € 11.280 por adulto e € 5.604 por criança.
Já o estudante na Holanda que deseja aplicar para cursos de média ou longa permanência deve comprovar renda de € 13.000 em extratos bancários, ou limite de cartão de crédito internacional.
Além disso, é possível estudar e trabalhar na Holanda desde que você tenha o visto de estadia temporária, o chamado long-stay visa (MVV). Ele permite que o estudante trabalhe até 16 horas por semana com a autorização de trabalho do visto e do empregador.
É importante se atentar para o fato de que na Holanda, o cônjuge que desejar acompanhar o estudante deverá ter contrato de trabalho no país.
Do mesmo modo, a Irlanda também exige comprovação financeira em conta bancária no país de origem, limite de cartão de crédito ou saldo em conta de banco irlandês no valor atual de € 4.200, não sendo necessário que o valor fique bloqueado.
Entretanto, contribui para a aceitação do visto de estudante uma carta de um responsável financeiro, como um parente ou patrocinador, que se comprometa a fornecer suporte financeiro ao estudante durante sua estadia na Irlanda.
A Irlanda também é um país conhecido por programas de “study & work part-time”, trabalhos em meio período (20h semanais) em bares, restaurantes, lojas e supermercados ou estágios que alguns cursos universitários incluem como parte do currículo são excelentes formas de conseguir uma grana extra.
O cônjuge pode acompanhar desde que estude também, porém não há visto de reunião familiar.
Se você deseja estudar na terra de Cervantes por mais de 3 meses, deve se preparar para comprovar € 9.000 ou cerca de € 700 mensais, em conta não bloqueada ou na declaração de imposto de renda.
O país também permite trabalhos de meio período, no entanto, esta permissão não é automática e o estudante deve requerê-la assim que chega no país, principalmente se for apenas curso de idiomas.
Por isso, para conseguir informações completas, recomenda-se pesquisar os serviços de apoio aos brasileiros que querem morar na Espanha, porque as regras e valores variam conforme a cidade e se o estudante vai sozinho ou em família.
Agora que você já sabe como é a comprovação de renda nesses países da Europa, você pode escolher o país e a universidade dos seus sonhos e entrar em contato com a Germanics para a gente resolver o restante.
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